Netanyahu condena a invação turca na Síria
- Notícias de Sião
- Oct 10, 2019
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O primeiro-ministro adverte contra a "limpeza étnica dos curdos" pela Turquia e seus aliados e diz que Israel está pronto para fornecer ajuda humanitária ao povo curdo.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condenou a invasão das áreas curdas na Síria e alertou para uma potencial "limpeza étnica" contra este povo.
Além de ataques aéreoas, a Turquia realizou disparos de artilharia e iniciou uma ofensiva terrestre contra os combatentes curdos que se encontram no norte da Síria.
"Israel condena veementemente a invasão turca das áreas curdas na Síria e alerta contra a limpeza étnica dos curdos pela Turquia e seus representantes", disse Netanyahu nesta quinta-feira, 10, em uma cerimônia memorial aos soldados mortos da Guerra do Yom Kippur de 1973.
O líder de Israel acrescentou que Israel está preparado para estender a assistência humanitária ao "bravo povo curdo".
“O atual foco de agressão no Oriente Médio é o regime iraniano de Teerã. O Irã está se esforçando para aumentar suas forças no Líbano, Síria, Iraque, Iêmen e Faixa de Gaza."
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou o início da campanha após Donald Trump informar a intenção de retirar forças norte-americanas da região. Com esta atitude, Trump praticamente abandonou os combatentes curdos sírios e deixou os aliados dos EUA vulneráveis a uma ofensiva turca amplamente condenada em todo o mundo.
Cautela com os Estados Unidos
Na cerimônia, o primeiro-ministro israelense evitou criticar os Estados Unidos, limitando-se agradecer aos americanos pela ajuda a Israel no final da Guerra do Yom Kipur.
"Como em 1973, hoje apreciamos muito o importante apoio dos EUA, que tem aumentado nos últimos anos, bem como a pressão econômica que têm usado em relação ao Irã", disse Netanyahu.
“O atual foco de agressão no Oriente Médio é o regime iraniano em Teerã. O Irã está se esforçando para aumentar suas forças no Líbano, Síria, Iraque, Iêmen e Faixa de Gaza", concluiu o premiê.
A decisão de Trump foi uma grande mudança na política dos EUA, aumentando o medo em Israel de que Trump volte atrás em relação ao seu tradicional apoio a Israel.
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